quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Vale a pena ler, parar e refletir sobre nossas atitudes...

No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se
dedica ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças
ali permanecem por toda a vida escolar, enquanto outras
podem ser encaminhadas para uma escola comum..
Num jantar beneficente de Chush, o pai de uma
criança fez um pronunciamento que nunca mais seria
esquecido pelos que ali estavam presentes.
Depois de elogiar a escola e seu dedicado
pessoal, perguntou:
- Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo
o que DEUS faz é feito com perfeição? Meu filho
não pode entender as coisas como outras crianças
entendem. Meu filho não pode se lembrar de fatos e
números como as outras crianças. Então, onde está a
perfeição de Deus? '

Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento
daquele pai, mas ele continuou:
- Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao
mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as
pessoas reagem diante desta criança.
Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho
Pedro:
- Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde
alguns meninos que o conheciam, estavam jogando beisebol.
Pedro perguntou-me:
- Pai, você acha que eles me deixariam jogar?
Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria
dos meninos não o queria na equipe. Mas entendi que se
Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma
confortável sensação de participação. Aproximei-me de
um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia
jogar. O menino deu uma olhada ao redor, buscando a
aprovação de seus companheiros de equipe e mesmo
não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a
responsabilidade e disse:

- Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na
oitava. Acho que ele pode entrar na nossa equipe e
tentaremos colocá-lo para bater até a nona rodada.
Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao
ouvir a resposta do menino. Pediram então que ele calçasse
a luva e fosse para o campo jogar. No final da oitava
rodada, a equipe de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda
estava perdendo por três. No final da nona rodada, a
equipe de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e
as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi
escalado para continuar. Uma questão, porém, veio à
minha mente: a equipe deixaria Pedro, de fato, rebater
nesta circunstância e deitar fora à possibilidade de
ganhar o jogo? Surpreendentemente, foi dado o bastão
a Pedro. Todo o mundo sabia que isto seria quase
impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão.
Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se
moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que
Pedro pudesse ao menos rebater. Foi feito o primeiro
arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu. Um
dos companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos
seguraram o bastão e encararam o lançador.

O lançador deu novamente alguns passos para lançar a
bola suavemente para Pedro. Quando veio o lance, Pedro e o
seu companheiro da equipe balançaram o bastão e
juntos rebateram a lenta bola do lançador. O lançador
apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao
primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria
terminado o jogo. Ao invés disso, o lançador pegou a bola
e lançou-a numa curva, longa e alta para o campo, distante
do alcance do primeiro homem da base.

Então todo o mundo começou a gritar: Pedro corre para
a primeira base, corre para a primeira. Nunca na sua vida
ele tinha corrido... mas saiu disparado para a linha de
base, com os olhos arregalados e assustado. Até que ele
alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a
posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo
homem da base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele
ainda estava correndo. Mas o jogador entendeu quais eram as
intenções do lançador, assim, lançou a bola alta e
distante, acima da cabeça do terceiro homem da base. Todo o
mundo gritou:

- Corre para a segunda, Pedro, corre para a segunda base.
Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores
à frente dele circulavam deliberadamente para a base
principal. Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta
parada adversária
colocou-o na direção de terceira base e todos gritaram:


- Corre para a terceira.
Ambas as equipes correram atrás dele gritando:
- Pedro, corre para a base principal.
Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos
os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói,
como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para
a equipe dele.
- Naquele dia, disse o pai, com lágrimas caindo sobre
face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus.
Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu
filho!
O fato é verdadeiro e ao mesmo tempo causa-nos
tanta estranheza! Entretanto, há pessoas que enviam mil
piadas por e-mail e elas espalham-se como fogo, mas, quando
enviamos mensagens sobre algo de bom, as pessoas pensam duas
vezes antes de compartilhá-las.
Todos precisamos parar alguns momentos para pensar
naquilo que é realmente importante na vida.
A amizade e a solidariedade nunca sairão de moda, basta
querermos!


Débora F. G. da Fonseca
Administradora de Empresas
Especialista em Finanças e Gestão Corporativa

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